40 dias depois do Sábado da Aleluia, na quarta-feira antes da quinta-feira da Ascensão, tem inicio a Festa do Divino, em Alcântara. Nesse dia é erguido o mastro do Imperador ou da Imperatriz.
O festejo tem a sua origem remonta às celebrações realizadas em Portugal a partir do século XIV, nas quais a terceira pessoa da Santíssima Trindade era homenageada com banquete e distribuição de esmolas aos pobres.
A devoção ao Divino floresceu nas colônias portuguesas, especialmente no arquipélago dos Açores.
No Maranhão, o culto ao Divino Espírito Santo provavelmente teve início com os colonos açorianos e seus descendentes, que desde o início do século XVII começaram a colonizar a região.
Em meados do século XIX, a tradição da festa do Divino já fazia parte da vida religiosa da população católica da cidade de Alcântara.
Mesmo sendo uma festa realizada, com muito empenho, pelas classes mais humildes, a mesma tem uma característica peculiar: mesas fartas, indumentárias ricas, altares (ou tribuna) suntuosos.
Em Alcântara, toda a comida (doces variados, torta de camarão, galinha, pato, vatapá, saladas, peixe cozido e frito e outras iguarias) e bebidas (Chocolate ao ovo, cerveja, licor, vinho) são distribuídos gratuitamente aos participantes,
Em Alcântara, o local sagrado é a Sala do Altar. Em São Luís, nas casas de culto afrodescendente, esse lugar sagrado chama-se de Tribuna.
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